Desemprego no DF sobe para 12% em janeiro, segundo pesquisa
Número foi de 181 mil pessoas sem ocupação no período, diz Codeplan.
Total de desempregados aumentou em regiões com maiores rendas.
Da página do G1.com
O índice de desemprego no Distrito Federal subiu de 11,7% em dezembro para 12% em janeiro, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo. Os dados mostram que 181 mil pessoas estavam sem trabalhar em janeiro, 4 mil a mais que no mês anterior.
O índice é maior do que a média de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Porto Alegre) durante 2014, que foi de 4,8%.
Segundo a pesquisa, o pequeno aumento no número de desempregados decorreu da diminuição de postos de trabalho (-11 mil) em número superior à redução da população economicamente ativa (-7 mil).
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A pesquisa dividiu o DF em regiões de acordo com a renda. O grupo com menor rendimento, classificado como 3, registrou relativa estabilidade no período. O número de desempregados subiu de 14,7% para 14,9%, de dezembro para janeiro. Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas estão neste grupo.
Nas regiões com maiores rendas o número de desempregados aumentou no período. No grupo 1, de maior rendimento, formado por Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte, a variação foi de 5,4% para 5,8%. No grupo 2 , formado por Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo, o índice subiu de 8,9% para 9,5%.
Houve estabilidade no número de assalariados em janeiro. No setor privado ocorreu retração no número de funcionários sem registro em carteira (-6,7% ou menos 7 mil empregados) e crescimento dos trabalhadores com carteira assinada (1,5% ou 9 mil). No setor público, a pesquisa observou estabilidade no nível ocupacional (-0,4% ou menos 1 mil). Ocorreu redução do número de ocupados entre autônomos (-4,9% ou menos 8 mil), no agregado demais posições (-1,9% ou menos 2 mil ocupações) e no emprego doméstico (-1,2% ou menos 1 mil).
Rendimento
Entre novembro e dezembro, o rendimento médio geral dos trabalhadores que recebem salário aumentou 1,6% – de R$ 2.598 para R$ 2.638 e dos assalariados 1,3% – de R$ 2.737 para R$ 2.773. O rendimento médio dos autômos aumentou 8,4% – de R$ 1.656 para R$ 1.795, segundo a pesquisa.
Entre novembro e dezembro, o rendimento médio geral dos trabalhadores que recebem salário aumentou 1,6% – de R$ 2.598 para R$ 2.638 e dos assalariados 1,3% – de R$ 2.737 para R$ 2.773. O rendimento médio dos autômos aumentou 8,4% – de R$ 1.656 para R$ 1.795, segundo a pesquisa.
A massa de rendimentos apresentou crescimento para os ocupados e assalariados – 2,8% e 2,4%, respectivamente, entre novembro e dezembro. Segundo a pesquisa, em ambos os casos, o resultado decorreu do aumento do rendimento médio associado ao crescimento do nível de ocupação.
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