quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Sobe desemprego no DF

Da página do G1

Desemprego no DF sobe para 12% em janeiro, segundo pesquisa

Número foi de 181 mil pessoas sem ocupação no período, diz Codeplan.
Total de desempregados aumentou em regiões com maiores rendas.

Da página do G1.com


Tabela com estimativas do Número de Pessoas de 10 Anos e Mais, segundo Condição de Atividade (Foto: PED-DF)Tabela com estimativas do Número de Pessoas de 10 Anos e Mais, segundo Condição de Atividade (Foto: Codeplan/Divulgação)
O índice de desemprego no Distrito Federal subiu de 11,7% em dezembro para 12% em janeiro, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo. Os dados mostram que 181 mil pessoas estavam sem trabalhar em janeiro, 4 mil a mais que no mês anterior.
O índice é maior do que a média de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Porto Alegre) durante 2014, que foi de 4,8%.
Segundo a pesquisa, o pequeno aumento no número de desempregados decorreu da diminuição de postos de trabalho (-11 mil) em número superior à redução da população economicamente ativa (-7 mil).
A pesquisa dividiu o DF em regiões de acordo com a renda. O grupo com menor rendimento, classificado como 3, registrou relativa estabilidade no período. O número de desempregados subiu de 14,7% para 14,9%, de dezembro para janeiro. Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas estão neste grupo.
Nas regiões com maiores rendas o número de desempregados aumentou no período. No grupo 1, de maior rendimento, formado por Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte, a variação foi de 5,4% para 5,8%. No grupo 2 , formado por Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo, o índice subiu de 8,9% para 9,5%.
Houve estabilidade no número de assalariados em janeiro. No setor privado ocorreu retração no número de funcionários sem registro em carteira (-6,7% ou menos 7 mil empregados) e crescimento dos trabalhadores com carteira assinada (1,5% ou 9 mil). No setor público, a pesquisa observou estabilidade no nível ocupacional (-0,4% ou menos 1 mil). Ocorreu redução do número de ocupados entre autônomos (-4,9% ou menos 8 mil), no agregado demais posições (-1,9% ou menos 2 mil ocupações) e no emprego doméstico (-1,2% ou menos 1 mil).
Rendimento
Entre novembro e dezembro, o rendimento médio geral dos trabalhadores que recebem salário aumentou 1,6% – de R$ 2.598 para R$ 2.638 e dos assalariados 1,3% – de R$ 2.737 para R$ 2.773. O rendimento médio dos autômos aumentou 8,4% – de R$ 1.656 para R$ 1.795, segundo a pesquisa.
A massa de rendimentos apresentou crescimento para os ocupados e assalariados – 2,8% e 2,4%, respectivamente, entre novembro e dezembro. Segundo a pesquisa, em ambos os casos, o resultado decorreu do aumento do rendimento médio associado ao crescimento do nível de ocupação.

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