Rollemberg pede abordagem contra a dengue durante cultos evangélicos
No fim de semana, Exército passa a ajudar a combater focos de mosquito.
Segundo Saúde, foram registrados 11.458 casos da de dengue em 2014.
O governador Rodrigo Rollemberg pediu nesta terça-feira (24) o engajamento de pastores evangélicos na luta contra a dengue e a febre chikungunya, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Ele se reuniu nesta tarde com líderes religiosos na residência oficial do governo, em Águas Claras.
“Nosso apelo às lideranças é que, nos cultos, orientem a população a gastar cinco minutos por dia fazendo o controle e o acompanhamento para evitar a reprodução do mosquito da dengue.”
Segundo a Secretaria de Saúde, foram registrados 11.458 casos da de dengue em 2014 e 11.520 em 2013. O número de mortes de um ano para o outro, no entanto, mais que triplicou: passou de 5 para 18 no mesmo período. Foram três casos de chikungunya em 2014 no DF.
Rollemberg afirmou que, a partir do fim desta semana, 200 militares do Exército passarão a contribuir com a vigilância. O pedido de ajuda do Exército foi feito na semana passada ao comando militar.
Segundo a Secretaria de Saúde, foram registrados 11.458 casos da de dengue em 2014 e 11.520 em 2013. O número de mortes de um ano para o outro, no entanto, mais que triplicou: passou de 5 para 18 no mesmo período. Foram três casos de chikungunya em 2014 no DF.
Rollemberg afirmou que, a partir do fim desta semana, 200 militares do Exército passarão a contribuir com a vigilância. O pedido de ajuda do Exército foi feito na semana passada ao comando militar.
Segundo o gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde, Ailton Domícius, o sistema de saúde consegue identificar cerca de 30% dos casos de dengue e entre 60% e 90% da febre chikungunya. “Isso significa que, em caso de epidemia simultânea das duas doenças, nenhuma rede de saúde do mundo está preparada para absorver essa demanda”, afirmou.
A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, e a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, também participaram do encontro.
A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas, e a presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, também participaram do encontro.
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Pedidos
Antes de tratar do combate à dengue, o governador ouviu pedidos e queixas dos líderes evangélicos, principalmente em relação à regularização dos lotes das igrejas. Eles cobraram a aprovação de leis que garantam espaço para os templos religiosos.
“Todo dia, nós sofremos ameaças da Agefis. É um peso assustador”, afirmou o pastor de uma igreja no P Norte, em Ceilândia, que diz estar instalado no local desde 2000. Os religiosos questionaram o governo e a representante da Câmara sobre o texto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), retirada do parlamento sem aprovação. A lei alterava as regras de concessão e uso dos templos.
Rollemberg afirmou que o GDF tem compromisso em regularizar os templos, mas que não fará o processo “a ferro e fogo” e sem segurança jurídica. “Vamos trabalhar para isso, mas vamos ser muito rigorosos no combate à ocupação irregular daqui para frente. É nossa obrigação”, disse. O governador também pediu o apoio das igrejas para evitar novas invasões por lideranças religiosas e por moradores das regiões administrativas.
“Acredito que todos aqui querem fazer a regularização ‘para trás’, do que já foi ocupado. Estou sendo franco. No Setor Industrial de Ceilândia, algumas igrejas ou pretensas igrejas começaram a se instalar, atrapalhando a regularização das outras”, disse.
Como exemplo, Rollemberg utilizou a desocupação de residenciais no Sol Nascente, em Ceilândia. Disse que fará o mesmo no Lago Sul, para liberar a orla do lago Paranoá para “o bem da comunidade”, e em igrejas recém-instaladas sem permissão.
Antes de tratar do combate à dengue, o governador ouviu pedidos e queixas dos líderes evangélicos, principalmente em relação à regularização dos lotes das igrejas. Eles cobraram a aprovação de leis que garantam espaço para os templos religiosos.
“Todo dia, nós sofremos ameaças da Agefis. É um peso assustador”, afirmou o pastor de uma igreja no P Norte, em Ceilândia, que diz estar instalado no local desde 2000. Os religiosos questionaram o governo e a representante da Câmara sobre o texto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), retirada do parlamento sem aprovação. A lei alterava as regras de concessão e uso dos templos.
Rollemberg afirmou que o GDF tem compromisso em regularizar os templos, mas que não fará o processo “a ferro e fogo” e sem segurança jurídica. “Vamos trabalhar para isso, mas vamos ser muito rigorosos no combate à ocupação irregular daqui para frente. É nossa obrigação”, disse. O governador também pediu o apoio das igrejas para evitar novas invasões por lideranças religiosas e por moradores das regiões administrativas.
“Acredito que todos aqui querem fazer a regularização ‘para trás’, do que já foi ocupado. Estou sendo franco. No Setor Industrial de Ceilândia, algumas igrejas ou pretensas igrejas começaram a se instalar, atrapalhando a regularização das outras”, disse.
Como exemplo, Rollemberg utilizou a desocupação de residenciais no Sol Nascente, em Ceilândia. Disse que fará o mesmo no Lago Sul, para liberar a orla do lago Paranoá para “o bem da comunidade”, e em igrejas recém-instaladas sem permissão.
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