sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Professores se reúnem com Governo do DF

Professores se reúnem com Governo do DF e fazem assembleia nesta sexta-feira

A Justiça do DF já autorizou o governo a cortar o ponto dos grevistas
Do R7
A Justiça do DF determinou o fim da greve dos professores da rede pública, mas categoria alega que não foi notificadaDivulgação/Sinpro
O diretor de comunicação do Sinpro (Sindicato dos Professores do Distrito Federal), Samuel Fernandes, informou que a categoria continua de braços cruzados nesta sexta-feira (27). Segundo ele, a paralisação será mantida até a reunião marcada para mais tarde entre o Governo do Distrito Federal e representantes do sindicato.
A Justiça do DF determinou o fim da greve dos professores da rede pública, mas Samuel garante que a categoria ainda não foi notificada.
Nesta quinta-feira (25), o desembargador da 2ª Câmara Cível do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), relator da ação ajuizada pelo Distrito Federal contra o Sinpro, determinou a imediata interrupção da greve de professores, com retorno de todos os docentes às salas de aula. O relator determina também a liberação do acesso às escolas, tanto para servidores quanto para a população. 
A Justiça também autorizou o GDF (Governo do DF) a cortar o ponto dos grevistas. Para cada caso de desobediência à ordem judicial, em cada uma das unidades de ensino, o juiz determinou multa-diária de R$ 50 mil, que deverá ser arcada pelo sindicato.
Na petição liminar, o DF relatou os graves prejuízos da greve a milhares de crianças e adolescentes, impedidos de usufruir o direito fundamental à educação.  
Segundo dados da Secretaria de Educação, a adesão ao movimento grevista chega a 95% das 657 escolas públicas do DF. O governo argumentou ainda que está empenhado em buscar recursos para efetivar o pagamento das verbas em atraso à categoria e que já obteve autorização junto à Câmara Legislativa do DF para antecipar receita orçamentária, no montante de R$ 400 milhões, que deve ser liberado em abril.
Os professores não aceitam o pagamento parcelado dos benefícios atrasados como parte do 13º salário, abono de férias e rescisão dos contratos temporários, como propôs o Governo do Distrito Federal. Eles querem o pagamento integral dos benefícios atrasados.

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