Consumidor deve ficar atento ao comprar peixe
Sensibilidade da carne exige cuidados especiais
Isaac Marra, da Agência Brasília
31 de março de 2015 - 09:25
A tradição de comer peixe na Semana Santa aumenta o volume de vendas do produto. Por consequência, a atenção do consumidor ao escolher o que vai levar para casa também deve ser maior. Seja em feiras, supermercados ou peixarias, é primordial verificar as condições de armazenamento.
Em supermercados e peixarias, a mercadoria deve ficar em balcões frigoríficos ou freezers fechados, com temperatura entre 0 e 3 graus. Também é permitido expor os peixes em mesas metálicas, desde que estejam no mínimo 70% cobertos por gelo. Nas feiras, a conservação do pescado merece ainda mais atenção. Preferencialmente, o peixe deve estar exposto em equipamento fechado, para não correr risco de contaminação por insetos, com refrigeração suficiente para manter a qualidade.
Por ser mais sensível do que a maioria das carnes, é preciso ter cuidado com a temperatura de acondicionamento do peixe. "Na hora das compras, é importante escolher o produto por último para não deixá-lo no carrinho, exposto ao calor. Também é aconselhável evitar transportá-lo por muito tempo, principalmente no porta-malas do carro. Isso pode afetar a qualidade", ensina André Godoy, gerente de Alimentos da Diretoria da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Outros cuidados
Se escolher adquirir produtos embalados, o consumidor deve prestar atenção no peso, na temperatura e na forma de conservação. Descarte embalagem danificada ou que não apresente, em local fácil de ver, certificação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural ou do Ministério da Agricultura.
O consumidor também deve ficar atento às condições do bacalhau, um dos itens preferidos nesta época. Se o produto estiver pegajoso, apresentar fendas profundas e manchas de sangue, é melhor deixá-lo no expositor.
Verifique algumas características para comprar peixe fresco
• O pescado deve estar com os olhos brilhantes e salientes, as escamas e a carne firmes. A cor da pele deve ser viva, homogênea e com alguns reflexos. Se estiver cinza ou esbranquiçada, é mau sinal.
• As brânquias — também conhecidas como guelras — devem estar o mais avermelhadas possível. Não compre animais com brânquias rosadas ou acinzentadas.
• O peixe fresco tem a musculatura firme. Carne flácida é mau sinal. Para testar, aperte a barriga do animal. Se a marca dos dedos não sumir em pouco tempo, procure outro exemplar.
• Quando o pescado está impróprio para consumo, a pele que cobre a barriga do peixe é separada da carne.
• Peixes frescos têm cheiro de maresia.
Ceasa
Uma boa opção para quem procura produtos de qualidade é o Mercado do Peixe de Brasília. O espaço funciona na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Os peixes podem ser comprados no atacado e no varejo.
No local, o consumidor pode comprar tilápia viva, abatida no momento da venda, o que proporciona maior segurança alimentar. O Mercado do Peixe funciona de quarta a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas, e aos sábados, das 7 às 13 horas. Porém, nesta Sexta-feira da Paixão (3), o local não abrirá. Voltará à normalidade no sábado (4).
Veja a galeria de fotos:
Em supermercados e peixarias, a mercadoria deve ficar em balcões frigoríficos ou freezers fechados, com temperatura entre 0 e 3 graus. Também é permitido expor os peixes em mesas metálicas, desde que estejam no mínimo 70% cobertos por gelo. Nas feiras, a conservação do pescado merece ainda mais atenção. Preferencialmente, o peixe deve estar exposto em equipamento fechado, para não correr risco de contaminação por insetos, com refrigeração suficiente para manter a qualidade.
Por ser mais sensível do que a maioria das carnes, é preciso ter cuidado com a temperatura de acondicionamento do peixe. "Na hora das compras, é importante escolher o produto por último para não deixá-lo no carrinho, exposto ao calor. Também é aconselhável evitar transportá-lo por muito tempo, principalmente no porta-malas do carro. Isso pode afetar a qualidade", ensina André Godoy, gerente de Alimentos da Diretoria da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Outros cuidados
Se escolher adquirir produtos embalados, o consumidor deve prestar atenção no peso, na temperatura e na forma de conservação. Descarte embalagem danificada ou que não apresente, em local fácil de ver, certificação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural ou do Ministério da Agricultura.
O consumidor também deve ficar atento às condições do bacalhau, um dos itens preferidos nesta época. Se o produto estiver pegajoso, apresentar fendas profundas e manchas de sangue, é melhor deixá-lo no expositor.
Verifique algumas características para comprar peixe fresco
• O pescado deve estar com os olhos brilhantes e salientes, as escamas e a carne firmes. A cor da pele deve ser viva, homogênea e com alguns reflexos. Se estiver cinza ou esbranquiçada, é mau sinal.
• As brânquias — também conhecidas como guelras — devem estar o mais avermelhadas possível. Não compre animais com brânquias rosadas ou acinzentadas.
• O peixe fresco tem a musculatura firme. Carne flácida é mau sinal. Para testar, aperte a barriga do animal. Se a marca dos dedos não sumir em pouco tempo, procure outro exemplar.
• Quando o pescado está impróprio para consumo, a pele que cobre a barriga do peixe é separada da carne.
• Peixes frescos têm cheiro de maresia.
Ceasa
Uma boa opção para quem procura produtos de qualidade é o Mercado do Peixe de Brasília. O espaço funciona na Central de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Os peixes podem ser comprados no atacado e no varejo.
No local, o consumidor pode comprar tilápia viva, abatida no momento da venda, o que proporciona maior segurança alimentar. O Mercado do Peixe funciona de quarta a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas, e aos sábados, das 7 às 13 horas. Porém, nesta Sexta-feira da Paixão (3), o local não abrirá. Voltará à normalidade no sábado (4).
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