Após negociação, movimento por moradia deixa área em frente ao Buriti
Grupo de trabalho será formado para apresentação de proposta conjunta de política habitacional e agrária
Samira Pádua, da Agência Brasília
23 de março de 2015 - 20:08
Terminou de maneira satisfatória a reunião entre representantes do governo do Distrito Federal e da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL). O grupo, que estava mobilizado em frente ao Palácio do Buriti e reuniu 80 pessoas desde a manhã de segunda-feira, deixou o local no início da noite.
“Não há mais por que a gente continuar acampado, tendo em vista que a sinalização do governo foi positiva em relação à apresentação das demandas”, explicou Carlos Lopes, um dos integrantes do movimento e presente ao encontro.
Será formado um grupo de trabalho composto por integrantes da FNL e do governo. “Vai ser formulada, com a Frente, uma proposta conjunta de política habitacional e agrária para o Distrito Federal e que atenda à demanda dos movimentos sociais”, explicou o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro.
Disputa judicialOs manifestantes em frente ao Palácio do Buriti ocupavam espaço no Núcleo Rural Águas Quentes, próximo a Santo Antônio do Descoberto (GO) — onde uma operação removeu 3.057 barracos na última semana, nos dias 19 e 20.
Sem propriedade definida, o local — de 193 hectares — é objeto de disputa judicial entre a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e particulares. Estes querem explorar comercialmente a região, enquanto aquela afirma que as terras são públicas e pertencem ao Distrito Federal.
A região onde ocorreram as retiradas fica perto de uma área de preservação ambiental, na qual existem dez nascentes do Rio Bartolomeu.
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Será formado um grupo de trabalho composto por integrantes da FNL e do governo. “Vai ser formulada, com a Frente, uma proposta conjunta de política habitacional e agrária para o Distrito Federal e que atenda à demanda dos movimentos sociais”, explicou o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, Acilino Ribeiro.
Disputa judicialOs manifestantes em frente ao Palácio do Buriti ocupavam espaço no Núcleo Rural Águas Quentes, próximo a Santo Antônio do Descoberto (GO) — onde uma operação removeu 3.057 barracos na última semana, nos dias 19 e 20.
Sem propriedade definida, o local — de 193 hectares — é objeto de disputa judicial entre a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e particulares. Estes querem explorar comercialmente a região, enquanto aquela afirma que as terras são públicas e pertencem ao Distrito Federal.
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