Arquivo Público receberá documentos de Ernesto Silva
Profissionais do órgão vão catalogar o material separado pela viúva do pioneiro
Mariana Damaceno, da Agência Brasília
14 de maio de 2015 - 08:33
No apartamento onde viveu 15 anos ao lado do marido, na Asa Sul, cada objeto representa um pedaço da história de Brasília: cartas de agradecimento do presidente Juscelino Kubitschek, homenagens de órgãos do governo, fotografias de momentos importantes do crescimento da capital. São documentos pessoais de Ernesto Silva que a viúva, Sônia Souto Silva, de 77 anos, vai dividir com os brasilienses. Por isso, decidiu doá-los ao Arquivo Público do Distrito Federal, que fornecerá profissionais para catalogar o material.
A doação foi oficializada por Sônia na terça-feira (12), durante visita feita a ela pela superintendente do Arquivo Público, Marta Célia Bezerra, e pela coordenadora de Arquivo Permanente, Tereza Eleutério. Encontro que contou ainda com a presença do presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Hermes de Paula, e do historiador e jornalista Jarbas da Silva Marques.
A ideia é que os documentos do médico e militar que chegou a Brasília em 5 de fevereiro de 1955 façam parte de uma exposição em comemoração aos 60 anos da Novacap em 2016 — órgão ao qual o Pioneiro do Antes, como era conhecido, dedicou grande parte da vida. Foi um dos primeiros a chegar ao Distrito Federal, antes mesmo de Juscelino.
Ao compartilhar as recordações, Sônia espera que o trabalho de Ernesto permaneça vivo na memória do povo do lugar que ele tanto amava. “Eu sempre digo que ele não deveria ter morrido, porque há tanta coisa que ele precisava passar para os outros, tanto conhecimento, tantas histórias”, desabafa, ao recordar as longas conversas com o marido.
Horas no escritórioErnesto Silva e Sônia Souto Silva se conheceram em Brasília, na década de 1990, em uma festa no Rotary Club, de onde ele era sócio e ela, funcionária. “Ele me ensinava muito; sabia muita coisa sobre cada lugar da capital.”
O escritório era o cômodo preferido do pediatra. Segundo a viúva, era onde ele chegava a passar mais de seis horas por dia, debruçado sobre livros. A única coisa que se repetia era o amor eterno por Brasília. Em 3 de fevereiro de 2010, depois de complicações em consequência de uma pneumonia, o pioneiro morreu aos 96 anos. Sônia cumpriu o desejo do marido de ser cremado, o que coincidiu com a data em que ele chegou à então futura capital: 5 de fevereiro.
Carioca de Vila Isabel, Ernesto Silva passou metade da vida em Brasília. Entre suas obras, estão a criação da Fundação Hospitalar do Distrito Federal e a construção do Hospital de Base, na época chamado de Hospital Distrital de Brasília.
A doação foi oficializada por Sônia na terça-feira (12), durante visita feita a ela pela superintendente do Arquivo Público, Marta Célia Bezerra, e pela coordenadora de Arquivo Permanente, Tereza Eleutério. Encontro que contou ainda com a presença do presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Hermes de Paula, e do historiador e jornalista Jarbas da Silva Marques.
A ideia é que os documentos do médico e militar que chegou a Brasília em 5 de fevereiro de 1955 façam parte de uma exposição em comemoração aos 60 anos da Novacap em 2016 — órgão ao qual o Pioneiro do Antes, como era conhecido, dedicou grande parte da vida. Foi um dos primeiros a chegar ao Distrito Federal, antes mesmo de Juscelino.
Ao compartilhar as recordações, Sônia espera que o trabalho de Ernesto permaneça vivo na memória do povo do lugar que ele tanto amava. “Eu sempre digo que ele não deveria ter morrido, porque há tanta coisa que ele precisava passar para os outros, tanto conhecimento, tantas histórias”, desabafa, ao recordar as longas conversas com o marido.
Horas no escritórioErnesto Silva e Sônia Souto Silva se conheceram em Brasília, na década de 1990, em uma festa no Rotary Club, de onde ele era sócio e ela, funcionária. “Ele me ensinava muito; sabia muita coisa sobre cada lugar da capital.”
O escritório era o cômodo preferido do pediatra. Segundo a viúva, era onde ele chegava a passar mais de seis horas por dia, debruçado sobre livros. A única coisa que se repetia era o amor eterno por Brasília. Em 3 de fevereiro de 2010, depois de complicações em consequência de uma pneumonia, o pioneiro morreu aos 96 anos. Sônia cumpriu o desejo do marido de ser cremado, o que coincidiu com a data em que ele chegou à então futura capital: 5 de fevereiro.
Carioca de Vila Isabel, Ernesto Silva passou metade da vida em Brasília. Entre suas obras, estão a criação da Fundação Hospitalar do Distrito Federal e a construção do Hospital de Base, na época chamado de Hospital Distrital de Brasília.
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