Governo e moradores intensificam combate à dengue
Ações ocorrerão nesta sexta-feira (24) no Núcleo Bandeirante, na Candangolândia e no Park Way. Corpo de Bombeiros, Exército e Vigilância Ambiental estão empenhados em reverter o estado de alerta em 20 cidades do DF
Isaac Marra, da Agência Brasília, com informações do Corpo de Bombeiros Militar do DF
23 de abril de 2015 - 19:57
Atualizado em 23 de abril, às 20h56
A eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue é a arma mais eficaz para combater a proliferação da doença. Moradores de 22 regiões administrativas precisam redobrar cuidados auxiliados por ações governamentais. Das 31 regiões administrativas, nove delas apresentaram índice satisfatório; 20, de alerta; e duas, de risco. Recanto das Emas, Vila Planalto, Sobradinho, Park Way, Gama e Candangolândia registram maior número de quadras residenciais com focos do mosquito.
Nesta sexta-feira (24), o Corpo de Bombeiros Militar do DF intensificará as ações no Núcleo Bandeirante, na Candangolândia e no Park Way. A atividade ocorrerá às 9 h, no Parque Bandeirante (Avenida Central, AE 19), onde comunidade e estudantes da rede pública receberão orientações. Semanalmente, é preciso recolher sucatas, remover e descartar adequadamente materiais sem utilização e entulhos e limpar e consertar calhas e toldos. No sábado (25), cem militares atuarão na Candangolândia.
“O Distrito Federal se encontra em situação de constante alerta para que possamos fechar o primeiro semestre com redução do número de casos”, avalia Ailton Domicio da Silva, técnico da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção à Dengue, da Secretaria de Saúde. Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde realizam inspeção domiciliar, identificam focos e coletam as larvas para análise em laboratório durante levantamento do Índice de Infestação Predial. Os depósitos com presença de larvas são removidos, destruídos ou tratados e contabilizados ao término da atividade.
ControlePara eliminar o risco de transmissão nas 20 localidades com índice de alerta e nas duas classificadas como de risco, o trabalho é feito pela Vigilância Ambiental e pela força-tarefa formada por 50 militares do Corpo de Bombeiros do DF e cem do Exército Brasileiro. Também integram a força-tarefa equipes de 15 grupos que reúnem servidores do Serviço de Limpeza Urbana, das coordenações regionais de ensino, das administrações regionais e da Agência de Fiscalização do DF (Agefis).
Outra atividade desenvolvida é a campanha Família Nota 10: são apenas 10 minutos por semana para vistoriar a residência. Outra mobilização ocorreu durante a Semana de Prevenção, realizada nos locais onde os levantamentos da Secretaria de Saúde indicam maior quantidade de focos do mosquito. As administrações regionais também têm se empenhado na batalha. No Dia D, à colaboração voluntária da comunidade junta-se o trabalho dos servidores públicos.
EntulhosO 2º Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti de 2015, divulgado nessa quarta-feira (22), pela Secretaria de Saúde, identificou vasos e frascos com água, bebedouros, depósito de obras, cisternas e outros pontos de captação de água, caixas d’água, latas de lixo e entulhos como depósitos predominantes de larvas do mosquito.
O estudo possibilita detectar a quantidade de focos por meio do Índice de Infestação Predial — relação entre o total de residências com presença de larvas e o número de imóveis inspecionados, por localidade. A classificação é dividida entre: satisfatória (índice menor que 1%), alerta (entre 1% e 3,9 %) e risco de surto (maior que 3,9%).
Nos meses de abril e maio, a redução das chuvas e a elevação da temperatura criam condições ideais para a proliferação do mosquito. Diante desse quadro, é indispensável manter mobilizados os serviços públicos de saúde e a população. Além de priorizar a eliminação de criadouros, os agentes fazem tratamento, com larvicida nos locais onde os depósitos sejam de difícil remoção, mobilizam a comunidade e inspecionam imóveis.
Nesta sexta-feira (24), o Corpo de Bombeiros Militar do DF intensificará as ações no Núcleo Bandeirante, na Candangolândia e no Park Way. A atividade ocorrerá às 9 h, no Parque Bandeirante (Avenida Central, AE 19), onde comunidade e estudantes da rede pública receberão orientações. Semanalmente, é preciso recolher sucatas, remover e descartar adequadamente materiais sem utilização e entulhos e limpar e consertar calhas e toldos. No sábado (25), cem militares atuarão na Candangolândia.
“O Distrito Federal se encontra em situação de constante alerta para que possamos fechar o primeiro semestre com redução do número de casos”, avalia Ailton Domicio da Silva, técnico da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção à Dengue, da Secretaria de Saúde. Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde realizam inspeção domiciliar, identificam focos e coletam as larvas para análise em laboratório durante levantamento do Índice de Infestação Predial. Os depósitos com presença de larvas são removidos, destruídos ou tratados e contabilizados ao término da atividade.
ControlePara eliminar o risco de transmissão nas 20 localidades com índice de alerta e nas duas classificadas como de risco, o trabalho é feito pela Vigilância Ambiental e pela força-tarefa formada por 50 militares do Corpo de Bombeiros do DF e cem do Exército Brasileiro. Também integram a força-tarefa equipes de 15 grupos que reúnem servidores do Serviço de Limpeza Urbana, das coordenações regionais de ensino, das administrações regionais e da Agência de Fiscalização do DF (Agefis).
Outra atividade desenvolvida é a campanha Família Nota 10: são apenas 10 minutos por semana para vistoriar a residência. Outra mobilização ocorreu durante a Semana de Prevenção, realizada nos locais onde os levantamentos da Secretaria de Saúde indicam maior quantidade de focos do mosquito. As administrações regionais também têm se empenhado na batalha. No Dia D, à colaboração voluntária da comunidade junta-se o trabalho dos servidores públicos.
EntulhosO 2º Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti de 2015, divulgado nessa quarta-feira (22), pela Secretaria de Saúde, identificou vasos e frascos com água, bebedouros, depósito de obras, cisternas e outros pontos de captação de água, caixas d’água, latas de lixo e entulhos como depósitos predominantes de larvas do mosquito.
O estudo possibilita detectar a quantidade de focos por meio do Índice de Infestação Predial — relação entre o total de residências com presença de larvas e o número de imóveis inspecionados, por localidade. A classificação é dividida entre: satisfatória (índice menor que 1%), alerta (entre 1% e 3,9 %) e risco de surto (maior que 3,9%).
Nos meses de abril e maio, a redução das chuvas e a elevação da temperatura criam condições ideais para a proliferação do mosquito. Diante desse quadro, é indispensável manter mobilizados os serviços públicos de saúde e a população. Além de priorizar a eliminação de criadouros, os agentes fazem tratamento, com larvicida nos locais onde os depósitos sejam de difícil remoção, mobilizam a comunidade e inspecionam imóveis.
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