Brasília terá três índios em secretarias do governo
A posse simbólica ocorreu neste domingo no Memorial dos Povos Indígenas. Em 2010, havia seis mil pessoas de etnias diversas no DF
Ádamo Araujo, da Agência Brasília
19 de abril de 2015 - 13:54
Com a presença do governador Rodrigo Rollemberg, acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, da secretária de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Marise Nogueira, e do secretário de Cultura, Guilherme Reis, três índios tomaram posse simbólica na manhã deste domingo (19), durante evento que contou com discursos e rituais no Memorial dos Povos Indígenas.
Para Rollemberg, é fundamental colocar em evidência a valorização da diversidade cultural e étnica brasiliense: “A contribuição que cada comunidade pode oferecer à cidade é a principal riqueza de Brasília, um lugar onde as diferenças convivem em harmonia”.
Osvaldo Xukuru e Francisco Tabajara serão, respectivamente, chefes do Núcleo de Diversidade Cultural e do Núcleo de Saúde e Segurança Alimentar da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Álvaro Tukano vai para a direção do memorial, ligado à Secretaria de Cultura. “Essa casa é muito importante, pois aqui as pessoas conhecem cultura, tradições e histórias de lutas dos nossos povos”, destacou o novo diretor.
Etnias do DFOs três integram o governo de Brasília para articular políticas públicas de interesses dos povos atendidos no DF — como Fulni-ô, Xukuru, Kariri-Xocó e Guajajara. Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, havia cerca de seis mil pessoas autodeclaradas indígenas em todo o DF.
“São ações importantes para ampliar o debate sobre as populações, não apenas formadas por índios, mas também por ciganos, quilombolas, enfim, todos aqueles que formam a nossa identidade”, acrescentou a secretária Marise Nogueira.
BuritiNo fim da solenidade, o governador plantou uma palmeira de buriti, enquanto os Krahô, de Tocantins, os Fulni-ô, de Pernambuco, e outros que habitam o Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, fizeram exibições de dança, pintura corporal e artesanato. Em uma visita à tribo Krahô, Rollemberg foi chamado de Kravajô — palmito de buriti.
O evento marcou também as cerimônias do Abril Indígena. Até o dia 24, a programação terá minicursos, oficinas e palestras. Em maio, haverá um encontro em Brasília de preparação para as Olimpíadas Indígenas. O evento esportivo será em setembro, no Tocantins, em cidade a ser definida.
Para Rollemberg, é fundamental colocar em evidência a valorização da diversidade cultural e étnica brasiliense: “A contribuição que cada comunidade pode oferecer à cidade é a principal riqueza de Brasília, um lugar onde as diferenças convivem em harmonia”.
Osvaldo Xukuru e Francisco Tabajara serão, respectivamente, chefes do Núcleo de Diversidade Cultural e do Núcleo de Saúde e Segurança Alimentar da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Álvaro Tukano vai para a direção do memorial, ligado à Secretaria de Cultura. “Essa casa é muito importante, pois aqui as pessoas conhecem cultura, tradições e histórias de lutas dos nossos povos”, destacou o novo diretor.
Etnias do DFOs três integram o governo de Brasília para articular políticas públicas de interesses dos povos atendidos no DF — como Fulni-ô, Xukuru, Kariri-Xocó e Guajajara. Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, havia cerca de seis mil pessoas autodeclaradas indígenas em todo o DF.
“São ações importantes para ampliar o debate sobre as populações, não apenas formadas por índios, mas também por ciganos, quilombolas, enfim, todos aqueles que formam a nossa identidade”, acrescentou a secretária Marise Nogueira.
BuritiNo fim da solenidade, o governador plantou uma palmeira de buriti, enquanto os Krahô, de Tocantins, os Fulni-ô, de Pernambuco, e outros que habitam o Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, fizeram exibições de dança, pintura corporal e artesanato. Em uma visita à tribo Krahô, Rollemberg foi chamado de Kravajô — palmito de buriti.
O evento marcou também as cerimônias do Abril Indígena. Até o dia 24, a programação terá minicursos, oficinas e palestras. Em maio, haverá um encontro em Brasília de preparação para as Olimpíadas Indígenas. O evento esportivo será em setembro, no Tocantins, em cidade a ser definida.
TítuloDepois do evento no memorial, o governador seguiu para o Iate Clube de Brasília, onde recebeu o título honorário do local — honraria exclusiva a presidente da República, ministro da Marinha e governador do Distrito Federal: "Este clube fez parte da minha vida", declarou Rollemberg. "Estou muito emocionado de reviver as memórias do meu pai, que também gostava muito daqui." Armando Rollemberg, pai de Rodrigo, foi um dos sócios-fundadores do clube.
Veja a programação do Abril Indígena.
Veja a programação completa do aniversário de Brasília.
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