terça-feira, 10 de março de 2015

Secretário de Educação recebe demandas de estudantes

Júlio Gregório explicou aos alunos as dificuldades para atender aos pedidos por mais professores
Étore Medeiros, da Agência Brasília
10 de março de 2015 - 12:12
Foto: Gabriel Jabur/Agência BrasíliaSecretário de Educação recebe demandas de estudantes
Cerca de 300 alunos do ensino médio da rede pública de ensino do Distrito Federal protestaram pacificamente na manhã desta terça-feira (10) em frente à Secretaria de Educação, no Setor Bancário Norte. Uma comitiva de dez estudantes foi recebida pelo titular da pasta, Júlio Gregório, que ouviu a variada lista de demandas, que tinha como principal pauta a contratação de professores.

Gregório explicou, ponto a ponto, as dificuldades da secretaria para atender às reivindicações, assim como as providências que já estão sendo tomadas. Alunos do Centro de Ensino da Asa Norte (Cean), por exemplo, cobravam a contratação de um professor de espanhol – que, como foi comunicado, já estava sendo providenciada pela pasta.

"Não existe escola com prioridade sobre a outra. Há algumas cujo preenchimento de vagas é mais difícil. Muitas vezes o professor é chamado mas não aceita aquela carga horária ou não quer trabalhar naquela escola", explica Gregório. Neste caso, existe uma série de procedimento para a convocação do próximo colocado na lista dos temporários, o que aumenta a demora para a contratação.

Gregório ressaltou que parte dos problemas apresentados pelos estudantes aconteceram no ano passado, mas valorizou a postura proativa dos alunos. "Acho muito importante que eles tenham vindo para que possamos evitar que esses problemas ocorram no decorrer deste ano letivo", comentou. O secretário disse ainda que pretende fazer visitas periódicas às escolas para ouvir os professores, estudantes e funcionários.

"Eu entendo que o governo assumiu agora e que a situação está complicada. Ele recebeu a gente bem e deu a informação principal que a gente queria, sobre a falta de professores", comentou a estudante do 2º ano do ensino médio no Cean, Natália Ribeiro, de 17 anos. "A postura de nos receber foi correta, mas as respostas não sanaram todas as reivindicações. Mas eu sei que isso é um processo, que não se resolve tudo de uma vez só", reflete Francisco Vladimir Almeida, de 17 anos, aluno do 3º ano do ensino médio do Setor Leste, na Asa Sul.
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