Rede de gestão por resultados ajudará na qualidade dos gastos
Método visa ao acompanhamento periódico de ações prioritárias do governo
Samira Pádua, da Agência Brasília
2 de março de 2015 - 17:48
Fazer uma gestão eficiente dos recursos públicos e, com isso, melhorar a qualidade dos gastos. Esses são objetivos da rede de gestão por resultados que visa ao acompanhamento periódico de ações prioritárias do governo do Distrito Federal. Desde a última quinzena de janeiro, o método funciona em projeto-piloto, no que diz respeito ao gerenciamento de riscos e à agenda positiva do governo.
A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, explica que os primeiros meses de governo estão voltados para a resolução de emergências. Neste momento, o ajuste fiscal é prioridade, com a necessidade de encontrar alternativas para o futuro, de forma a ter recursos suficientes à prestação de serviços públicos. Por isso, é necessário se planejarem desde já os objetivos estratégicos — algo além do plano de governo, que é mais amplo.
A proposta da rede visa à governança, o que inclui colocar a máquina para funcionar de forma que os agentes públicos sejam cobrados pelos resultados.
Mapa estratégico
“Ela [a rede] leva em consideração os quatro anos, mas vai priorizar 2015. A primeira coisa a ser feita é o mapa estratégico, que é aonde queremos chegar. A partir disso, vamos pactuar com todos os secretários metas e resultados de cada pasta”, destaca Leany. O passo inicial para a elaboração do mapa teve início no sábado, 28 de fevereiro, em reunião entre representantes do governo, e deve ser apresentado ao secretariado até o fim da primeira quinzena de março, para que discutam se a proposta está de acordo com o que foi acertado.
“Ela [a rede] leva em consideração os quatro anos, mas vai priorizar 2015. A primeira coisa a ser feita é o mapa estratégico, que é aonde queremos chegar. A partir disso, vamos pactuar com todos os secretários metas e resultados de cada pasta”, destaca Leany. O passo inicial para a elaboração do mapa teve início no sábado, 28 de fevereiro, em reunião entre representantes do governo, e deve ser apresentado ao secretariado até o fim da primeira quinzena de março, para que discutam se a proposta está de acordo com o que foi acertado.
A partir desse pacto, a Subsecretaria de Gestão de Programas e Projetos, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, alimentará um sistema de monitoramento, com base nas informações enviadas pelas áreas. O governador Rodrigo Rollemberg se reunirá periodicamente com os titulares das pastas para saber do andamento das ações.
O início da implementação desse modelo de gestão — que reúne pessoas e tecnologia — está previsto para maio. A metodologia resultou em diferencial de ganho de melhoria de serviço em vários estados brasileiros.
Movimento Brasil Competitivo
O Movimento Brasil Competitivo (MBC) dará apoio à elaboração do mapa estratégico e à implementação do modelo de gestão. A ajuda, que faz parte do Programa Modernizando a Gestão Pública, tornou-se possível após o governo ter assinado, em 5 de fevereiro, convênio de cooperação com o MBC. A parceria, que visa a melhorar a gestão pública e diminuir os gastos do governo, não terá custos para o DF.
O Movimento Brasil Competitivo (MBC) dará apoio à elaboração do mapa estratégico e à implementação do modelo de gestão. A ajuda, que faz parte do Programa Modernizando a Gestão Pública, tornou-se possível após o governo ter assinado, em 5 de fevereiro, convênio de cooperação com o MBC. A parceria, que visa a melhorar a gestão pública e diminuir os gastos do governo, não terá custos para o DF.
De acordo com o Movimento Brasil Competitivo, o programa — de idealização própria — começou a ser difundido pelo Brasil em 2005 e já foi adotado com sucesso em 13 estados, 11 municípios, cinco ministérios, duas secretarias da Presidência da República, dois órgãos do Poder Judiciário, além de uma empresa do governo federal. Desde 2005, já registrou aumento de receitas, economia de gastos e readequação de recursos de R$ 14,5 bilhões.
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