terça-feira, 7 de abril de 2015

Detran registra redução de mortes no trânsito do DF

Detran registra redução de mortes no trânsito do DF

Órgão divulgou balanço dos últimos 10 anos. Aumento na fiscalização por conta da Lei Seca também resultou em números melhores
Da Agência Brasília, com informações do Departamento de Trânsito
6 de abril de 2015 - 17:35
Nos três primeiros meses do ano, o aumento da fiscalização — não apenas com foco na Lei Seca, mas também na direção por pessoas não habilitadas, na falta do cinto de segurança, no uso indevido do celular e no desrespeito ao pedestre na faixa — contribuiu para diminuir a quantidade de acidentes fatais nas vias do Distrito Federal.
Dados do Departamento de Trânsito (Detran-DF) indicam redução de 22% no número de mortes de janeiro a março de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado — 85 contra 109. Se compararmos somente o mês de março, a redução de óbitos atingiu mais de 40%. Foram 40 em 2014 e 23 neste ano.
Um balanço do Detran-DF referente aos últimos 10 anos também mostrou que, antes da Lei Seca, o quantitativo de autuações por embriaguez no DF não chegava a 85 por mês. Em 2008, ano da legislação, foram autuados 2.668 condutores pelo mesmo motivo. A marca maior se deu em 2014: 10.119 casos de alcoolemia, resultando numa média mensal de 843 flagrantes. De janeiro a março deste ano, o Detran já registrou 2.814 flagrantes desse tipo de infração, uma média mensal de 938.
Outros números divulgados pelo Detran dizem respeito a prisões por embriaguez. De 2005 a 2010, cerca de 3,6 mil motoristas flagrados conduzindo sob a influência de álcool foram detidos, uma média de 50 por mês. De 2011 a 2014, houve um aumento significativo nesse tipo de ocorrência: 4.596 detenções — uma média de 96 mensais. Em 2015, em apenas dois meses (janeiro e fevereiro), 260 pessoas foram levadas à delegacia por apresentarem no teste do bafômetro concentração de álcool igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, resultando numa média mensal de 130 prisões.

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