quinta-feira, 20 de outubro de 2016

GAMA: COM RAÍZES NO PASSADO, MAS CONECTADO AO FUTURO

GAMA: COM RAÍZES NO PASSADO, MAS CONECTADO AO FUTURO

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Sua história tem início  no processo das “bandeiras”, ou seja, expedições organizadas para aprisionar índios para o trabalho duro e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Segundo pesquisas sobre o assunto, o nome da cidade está relacionado a uma homenagem prestada ao padre Luiz da Gama Mendonça, que viveu em Santa Luzia (hoje, Luziânia – Goiás), na segunda metade do século XVIII, na época das descobertas de ouro naquela região.
O referido Padre celebrou a primeira missa em Santa Luzia, no dia 25 de março de 1747, a pedido do chefe bandeirante Antônio Bueno de Azevedo. Pelos serviços prestados na região, nada mais justo supor que fosse dado ao Platô e ao Ribeirão o nome de Gama. Anos mais tarde, este foi o nome de uma das quatro fazendas que deram origem a cidade.
Pioneirismo
Um salto no tempo, em meados do séc. XX, a cidade foi criada para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, em virtude da Construção de Brasília, surgindo então as denominadas “Cidades Satélites”, conforme Lei nº 3.751, de 13 de abril de 1960.
Os primeiros povoadores do Gama constituíram-se em 30 famílias que trabalhavam na pedreira para construção da Barragem do Paranoá, nos tempos da construção de Brasília. Posteriormente, a cidade recebeu grande parte dos moradores da Vila Amaury, Vila IAPI e Vila Planalto. Mais tarde, em 1970, foi efetuada a última remoção, com a transferência dos habitantes instalados no Setor de Indústria de Taguatinga. Os pioneiros candangos que aqui se instalaram ajudaram a construir a capital do País. Por esse motivo o Gama tem uma profunda ligação com a construção de Brasília.
Gama hoje
Uma cidade bonita e aconchegante, planejada pelo arquiteto Paulo Hungria na década de 1960, a qualidade de vida se faz presente para todos os gamenses. Protagonista do desenvolvimento na Região Sul do Distrito Federal, com importante economia regional, a cidade se consolidou como porta de entrada para grandes negócios, a exemplo dos setores da construção civil, de saúde e educação. Com infraestrutura perfeita para quem quer viver com tranquilidade, o Gama possui mais de seis mil empresas, entre bancos, shoppings, faculdades e hospitais. A cidade conta com um campus da Universidade de Brasília – UnB e também sedia o Instituto Federal Brasília – IFB. O Gama gera renda, emprega e estimula a produção de forma dinâmica. Em cada parte de seus setores existem comércios, áreas verdes e espaços de lazer com quadras poliesportivas, pontos de encontro comunitários, campos de futebol sintético e parques infantis.
Lazer
A cidade tem uma Vila Olímpica e o Estádio do Bezerrão, considerado o segundo melhor estádio do Distrito Federal, com fácil acesso, estacionamento amplo, banheiros e o campo de visão dos torcedores é excelente. Entre os vários espaços de lazer, pode-se citar os existentes na sua extensa área rural, com espaços para pesque-pague e cachoeiras. Atualmente está em fase de processo de reforma o Complexo Cultural Itapuã e a implantação de um parque urbano que oferecerá muitas opções de lazer com equipamentos públicos comunitários.
Hidrografia
Na RA do Gama podemos identificar as bacias hidrográficas do Rio Corumbá e do Rio Descoberto. Na Bacia do rio Corumbá localizam-se as sub-bacias do ribeirão alagado, na Bacia do Descoberto as Sub-bacias do rio Buriti e do Ribeirão Engenho das Lajes.
Os principais formadores do ribeirão Ponte Alta são: Córrego Vargem da Benção, Córrego Monjolo, Córrego Barreiro, Córrego Ponte de Terra, Córrego da Serra e Córrego Capivara.

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