quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Gama recebe ação para diagnóstico de câncer colorretal

Gama recebe ação para diagnóstico de câncer colorretal

  Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde
Oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exames identificam lesões antes de a doença se manifestar
BRASÍLIA (24/2/2015) — Moradores do Gama na faixa etária de 50 a 75 anos poderão realizar um procedimento para diagnóstico precoce de câncer colorretal — tumor que acomete o intestino grosso por meio do cólon ou do reto. O projeto, lançado nesta terça-feira (24) pela Secretaria de Saúde, prevê a coleta de fezes para a realização de exames de sangue oculto. A expectativa é reduzir os casos desse tipo da doença, o terceiro mais comum em homens e o segundo em mulheres no Brasil.
 
A ideia desse rastreamento surgiu durante uma conversa com pesquisadores japoneses. Foi proposta uma cooperação técnica entre os dois países, e Brasília poderia ser contemplada, desde que tivesse uma estrutura básica para receber o investimento. De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hospital de Base tem condições de atender quem apresenta lesões que possam vir a se tornar um câncer colorretal. A unidade conta com um aparelho moderno de colonoscopia, que permite um maior detalhamento no caso de alterações no exame de fezes.
 
A intenção da Secretaria de Saúde é levar o programa a todas as regionais do DF. O Gama foi escolhido para o projeto piloto devido ao fato de a região ser bem estruturada em atenção primária.
 
Fácil prevenção
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a incidência do tumor colorretal no Brasil em 2014 só foi menor que a do câncer de mama em mulheres e a dos cânceres de pulmão e próstata em homens.
 
O diferencial desse tipo da doença é ser de fácil prevenção. Segundo o secretário de Saúde do DF, João Batista de Sousa, que é também proctologista, primeiro surgem lesões benignas e, até que elas se tornem malignas, podem passar de 10 a 15 anos. Portanto, a cura é bem provável quando a descoberta ocorre ainda na fase assintomática. "A chance de cura no estágio 1 é de 90%. No estágio quatro, cai para 10%", observa.

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